Carlos,
Também eu ao ler esta notícia fiquei surpreendido. O convite do Secretariado da Comissão política concelhia de Lisboa do PS ao Vereador Gaioso Ribeiro a que este se demita da Câmara Municipal é despropositado e desproporcional.
Por um lado, certamente que o Prof. Carrilho não necessita que terceiros o defendam. Por outro, não faz parte do modus operandi do PS pedir a demissão dos seus eleitos, daí que no caso, por exemplo, da demissão do Presidente Carlos Sousa em Setúbal por pressões partidárias, o PS alertou para os “perigos da sobreposição dos interesses partidários ao voto legitimamente expresso pelos eleitores”.
Por último, apesar do cunho pessoal da entrevista, ainda bem que Gaioso Ribeiro não se acomoda, aliás, ainda bem que se incomoda porque Lisboa está estagnada, triste, indecisa, sem projectos de vida, para além de engordar com bolsas de gorduras imobiliárias que vão sendo aprovadas, para garantir mais umas receitas para o orçamento municipal.
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
domingo, outubro 22, 2006
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2 comentários:
Caro Pedro, desta vez discordo de ti. Os candidatos do PS só o são porque são legitimados pelas estruturas do Partido e a eles pede-se o dever de lealdade. Se não se sentem bem, peçam para sair e da próxima vez concorram como independentes em lista própria ou de outro partido. Quanto ao caso de Setúbal, estamos a falar do Presidente da Câmara, o único que é eleito directamente, o tal cabeça de lista que defende o projecto.
Ao camarada Gaioso, só lhe resta ter vergonha na cara, pedir desculpa a Manuel Maria Carrilho e assinar a carta de demissão.
A partir de agora, não faz falta no grupo de vereadores do PS.
Um abraço.
E ainda mais uma coisita: como o Gaioso disse na netrevista, "eu não ganho nada com isto". Por isso é que já circula nos mentiderso que o Carmona Rodrigues o tinha convidado para administrador da EPUL. E o convite não é de agora.
Coincidências....
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