Confesso-vos que ando a reflectir sobre a Moção de José Sócrates ao XV Congresso do PS.
A falta de tempo ainda só me permitiu uma leitura diagonal, geral e, só agora, estou a ver, pormenorizadamente, parte a parte. Devo adiantar que a moção têm sido uma agradável surpresa, aliás, a conjugação de quem colaborou na sua elaboração, teria que sortir nalguma qualidade.
Hoje o DN escreve que o PS recusa avançar na actual Legislatura, que termina em 2009, com legislação consignando novos direitos para os homossexuais (casamento e adopção de crianças, por exemplo).
É a velha história do copo meio cheio ou meio vazio. O importante é que a moção abre a discussão de novas realidades e, o eixo focado da actualização do direito da família é só mais um dos debates lançados.
Também as ideias têm que ter o seu tempo de amadurecimento. Aliás, estará aí o segundo referendo a favor da despenalização da interrupção voluntária da gravidez para provar isso mesmo.
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
sexta-feira, outubro 13, 2006
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