Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.

sábado, maio 13, 2006

“Sob o Signo da Verdade”

Aproveitei a manhã de sábado para, depois de passar a vista pelas “as gordas” do Público no café, passear pelas livrarias daqui de Campo de Ourique.
Já alertado pela entrevista-comentário de Ricardo Costa à SIC Notícias, que assisti na 5ª feira no ginásio, e pela mordácia de Vasco Pulido Valente no Público de hoje, lá fui folhear o novo livro, “Sob o Signo da Verdade”, que se encontra nos escaparates de Manuel Maria Carrilho.
Apenas folheei alguns capítulo e o índice e, confesso que fiquei com vontade de o ler, vontade essa que só será mitigada com as leitura sobre o sector energético, que vou a meio, e com os estudos de Direito Internacional Público que tenho que terminar até dia 22. Depois disso, é possível que o leia com atenção.
Confesso que não percebo o “choque” dos comentadores do costume (ou dos costumes?).
Se Manuel M. Carrilho achou que devia apresentar a sua visão em livro sobre a cobertura jornalística do período pré e de campanha eleitoral, para a CML, é livre de o fazer, e os media têm que se habituar ao contraditório – concordemos ou não com a perspectiva de M. M. Carrilho ou com os seus argumentos, bem como com a oportunidade ou assertividade do livro.
Dois factos que Carrilho comenta e que me parecem justificados:
1º - A polémica da presença de Bárbara Guimarães ao lado do marido: penso que só uma visão profundamente machista e mesquinha é que não considera normal que o cônjuge apoie o seu companheiro neste tipo de actividades – então alguém se espantará com o apoio de Maria Silva a Aníbal Cavaco Silva, ou de Maria Barroso ou de Mafalda Durão Ferreira a Mário Soares e Manuel Alegre, respectivamente? Ou no plano internacional, alguém se surpreenderá com o apoio de Bill Clinton a Hillary Clinton?
2º - Carrilho afirma a inexistência de um “vídeo familiar”: eu estive nessa sessão de lançamento no CCB onde assisti a um vídeo de recolha de testemunhos sobre o candidato, bem como apresentava em discurso directo uma série de ideias e prioridades para a cidade. Porque carga de água é que nos diversos testemunhos recolhidos sobre Carrilho a família teria que ficar de fora? Carrilho, mais uma vez, tem razão.
Pareceu-me que Carrilho deixou de fora um importante tema que estará a jusante do que expõe no livro: onde estão os comentários sobre as “fontes” de informação que, em muitas ocasiões deixaram cair as suas intoxicações, como por exemplo as que motivaram as parangonas dos jornais no dia dessa própria sessão do CCB?

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