No Público.pt:
O antigo segurança José Esteves confessou, em declarações à revista Focus, ter preparado um engenho que terá feito explodir o avião que matou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa no dia 4 de Dezembro de 1980.
A edição de amanhã da revista Focus, que entrevistou José Esteves, refere, segundo a Lusa, que o antigo segurança do CDS assume agora que foi o autor da bomba incendiária que provocou a queda do avião, mas que o seu plano era apenas pregar um "susto" ao general Soares Carneiro - candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD) - e que o engenho foi alterado por forma a provocar a morte dos passageiros do Cessna.
A serem verdadeiras as confissões à revista Focus o Estado Português deve apresentar, através do Presidente da República, um pedido de desculpas público e formal às famílias dos falecidos. Esta precrição já era uma vergonha. Agora repugna. Espero que se apurem, ainda, as responsabilidades que possam caber pela prescrição do processo.
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
quarta-feira, novembro 29, 2006
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