O secretário nacional do PS para as autarquias, Miranda Calha, afirmou hoje à agência Lusa que, dentro do partido, não haverá «hipotéticos candidatos a hipotéticas eleições» antecipadas para a Câmara Municipal de Lisboa.
A declaração de Miranda Calha, em nome da direcção do PS, destinou-se a travar um ambiente de agitação interna provocado pelos mais recentes episódios na Câmara de Lisboa e pela convicção crescente entre os socialistas da capital de que o executivo camarário social-democrata não levará o seu mandato até ao fim.
Nas últimas semanas, entre os socialistas, surgiram como potenciais candidatos à presidência da Câmara de Lisboa os nomes de António José Seguro (o preferido pela concelhia do PS), da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e do ex-presidente da autarquia João Soares.
«No PS não há hipotéticos candidatos para hipotéticas eleições», frisou à agência Lusa o ex-secretário de Estado dos Governos de António Guterres e Mário Soares.
Miranda Calha sublinhou que o PS «está preparado para todas as eventualidades», mas que, em primeiro lugar, o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, «tem que esclarecer os seus munícipes por que razão o seu executivo está em decomposição acelerada».
«A responsabilidade por aquilo que está a acontecer é do PSD, que governa a Câmara, especialmente do líder do partido, Marques Mendes, que suporta aquela equipa», acrescentou.
in Diário Digital / Lusa
16-02-2007 21:03:00
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
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