Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Claro que SIM! (3)

Ainda acredito que o debate vai ser sereno e elevedo mas, começo a ter dúvidas dessa serenidade, quando recebi na minha caixa de correio electrónico um e-mail com a seguinte frase: «A TUA MULHER AINDA TE VAI MATAR UM FILHO POR TI DESEJADO»

Palavras para quê!

Em tempos já aqui deixei a minha declaração de voto:
- Quanto ao direito do progenitor, penso que terão que ser os tribunais a dirimir esses conflitos, se existirem. Tenho a covicção que é uma questão teórica.
- Com esta despenalização ninguém diz que o aborto passa a ser uma prática saudável e estimável pelo Estado e pela comunidade.

A minha resposta é de que uma mulher que se viu na contingência de interromper uma gravidez não deve ser presa, nem sujeita ao circo mediático que envolve esses processos, nem sujeita ao perigos para a saúde e para a vida que envolvem a prática de actos médicos clandestinos e em estabelecimentos não sujeitos a regras.

Estou consciente que a medida legislativa da despenalização não induz ao aborto nem o promove.

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