As trapalhadas na Câmara Municipal de Lisboa somam e seguem... Agora, depois da pressa em aprovarem, com o voto de qualidade de Carmona e a abstenção de Zézinha, um loteamento em Marvila e assim criarem dores de cabeça ao Governo, por causa do TGV, afinal têm que recuar!
Um erro na referência de uma carta e uma leitura, porventura, na diagonal e desatenta do ofício da CCDR, ia deixando passar um parecer negativo, que é vinculativo. Agora, têm que "fazer marcha atrás".
Assim vive a maior Câmara Municipal do país!
Lê-se no semanário Sol:
Carmona revoga loteamento polémico
«A investigação feita pelo SOL levou a Câmara de Lisboa a detectar um erro na aprovação do polémico empreendimento da Fábrica dos Sabões.
Na verdade, verificou-se que um parecer negativo da CCDR sobre a dita urbanização, que a Câmara pensava abranger a primeira fase do loteamento, dizia afinal respeito ao loteamento aprovado.
A confusão, segundo a Câmara de Lisboa, é da responsabilidade da CCDR. Mas a verdade é que o parecer é vinculativo, devendo o Município de Lisboa submeter-se a ele. Mais, ao dar luz verde a um projecto que merecera parecer negativo da CCDR, a Câmara podia obrigar o Estado a pagar 530 milhões de euros pela expropriação do terreno onde passará a 3ª travessia do Tejo.
A vereadora do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Gabriela Seara, está a ponderar anular o polémico loteamento da Lismarvila, pelo facto de só agora ter tido conhecimento da existência do parecer negativo vinculativo da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, revelado na semana passada pelo SOL.»
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
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