A novidade esteve nas ruas. Essa boa gente de que falou LNT, do Tugir, não baixou os abraços, e enfrentou os "comités" dos pequenos impérios que povilham este País, soube resistir e soube dizer que não, sem qualquer revanchismo.
Partilhámos a poesia, que voltou a estar nas ruas, citando José Régio:
"É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou - Sei que não vou por aí!"
Afinal, continuamos todos por cá. Um elogio público, ao LNT, do Tugir, pelo importante papel que o blog Alegre Presidente teve na campanha. Um "directório de blogs", verdadeiramente emergente da cidadania. Esta tua acção foi realmente inovatória e das mais importantes.
Mas, no fim, continuamos todos por cá.
Cada um que se sente em cima dos votos que quiser, cada um crie os movimentos e associações que quiser. Só não admito mais do mesmo, com outros nomes.
Todos podem contar comigo. Conto continuar sempre com minha consciência tranquila e solidário com os meus verdadeiros camaradas, estejam em que partidos ou movimentos estiverem. O apoio a uma candidatura é algo individual e temporalmente localizado, não pode ser transposto para uma manifestação colectiva de vontade a perpétuar. E quando uns do antigo local pensarem x e os do novo local pensarem y, como é? Enfim, sei que não vou por aí!
Agora, vou continuar a estudar a minha Constituição.
Um abraço, livre, justo e fraterno.
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
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1 comentário:
Caro Pedro
O que se fez foi obra de todos.
A haver algum herói chama-se Manuel Alegre.
Foi por ele e pela ideia que nos trouxe que nos batemos e não admitiremos que mais alguém, seja quem for, se pretenda apropriar da nossa determinação.
No fundo é só a liberdade que nos interessa. A cidadania não pode ser tutelada.
Grande abraço
Luís
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