Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
O Princípio.
Os dias primeiro fim-de-semana de campanha foram dias Alegres!
Regressei a casa, em Santarém, para encontrar na fria noite de sábado o calor das palavras no Fórum Mário Viegas. José Fanha, José Niza, Manuel Freire, Pedro Barroso declamaram, cantaram, riram e contaram estórias, naquela Noite Alegre em que, cerca de uma centena de apoiantes sclabitanos, disseram, bem alto, que "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não"!
Evocou-se Mário Viegas, Ary dos Santos, Bernardo Santareno, entre outros. E bebeu-se muita poesia do Manuel Alegre.
Entre a assistência revi a minha antiga professora de Português, Dra. Cremilda Salvador, que me ensinou quantos cantos têm Os Lusíadas, bem como, outra amiga, a Dra. Graça Morgadinho, duas vezes Vereadora da Cultura na Câmara Municipal de Santarém, acompanhada pela Dra. Luísa Portugal, médica e Deputada à Assembleia da República na anterior legislatura.
A Dra. Graça Morgadinho, presidente do Centro Cultural - Fórum Mário Viegas, acolheu esta noite de poesia, relembrando que os problemas de instituições regionais como esta, começaram com o primeiro Governo de Cavaco Silva que depressa determinou a extinção dos Centros Culturais Regionais, pela mão da Dra. Teresa Gouveia, cuja mão também rapidamente fulminou a companhia de bailado da Fundação Gulbenkian.
No Domingo, primeiro dia oficial da campanha, inaugurou-se a sede Distrital, onde Manuel Alegre foi recebido pela Dra. Natércia Salgueiro Maia, que acompanhada de sua neta, fez questão de apoiar o poeta neste combate pela cidadania e por um Portugal mais fraterno, como diz Manuel Alegre, onde se combatam outros défices como o défice do emprego, da educação e da inovação.
Tivemos em Santarém, também a visita de dois amigos, o Luís e a Luísa Novais Tito (http://tugir.blogspot.com/), incansáveis em todo o dia de campanha do nosso candidato, e a companhia do Carlos Gil (http://xicuembo.blogspot.com/) e de mais trezentos convivas, num jantar no CNEMA em homenagem e apoio a Manuel Alegre.
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2 comentários:
Se sábado foi momento quase íntimo, domingo foi mágico. Sentir a força das Palavras pelo seu melhor arauto. Dar-lhe o abraço por que se ansiava. Beber em golfadas Esperança, voltar a Acreditar, Abril, sempre!
E não foi acessório, permito-me figura de estilo pois entendo-a como ajustada: conhecê-lo a si, João Pedro, foi (também) a tal cereja em cima do bolo. E eu sou guloso, principalmente de boas amizades.
Termino escrevendo Abraço, com letra grande.
Caro Cegonhix,
Aqui deixo também o abraço que nos une nesta causa comum.
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