Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
domingo, fevereiro 05, 2006
Novas Tecnologias e Sistemas de Informação
Aí está a razão pela qual tão pouca atenção tenho prestado ao blog. É que, pesado o interesse público, esses deveres estão primeiro.
Na passada quarta-feira, reunião de executivo, foi-me entregue um novo pelouro, o das "Novas Tecnologias e Sistemas de Informação" que terá, entre outras, por missão, preparar as candidaturas da Junta de Santo Condestável ao Programa Operacional para a Sociedade do Conhecimento, cujos prazos se extinguem em 15 de Fevereiro e 28 de Abril, consoante as medidas em causa.
Nesta fase, elaboramos os documentos de concepção, que permitirão desenhar os sistemas de levarão os serviços da Junta, finalmente, a dar os primeiros passos no e-governement.
Como referi na reunião pública, chegamos tarde a esta corrida mas, contamos entrar de imediato para o pelotão da frente.
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8 comentários:
Quem ganhou as eleições em Stº Condestável foi o PSD. Foram eles que disseram que davam a cara por Lisboa. E o Povo acreditou.
Então agora são os do PS que trabalham para mais tarde virem os do PSD colher os louros, apresentando o resultado de uma gestão social-democrata em prol da população?
O esforço valerá a pena ?
Claro que vale a pena. Para mim o interesse público está acima da divisão partidária.
A visão de que "são os do PS que trabalham para mais tarde virem os do PSD colher os louros" é extremamente redutora e empobrecedora da democracia. Se não soubesse de quem vem, até diria que revela alguma impreparação para assumir responsabilidades públicas.
Aliás, o Presidente da Junta de Santo Condestável nunca remeteu o PS para um papel secundário.
Para já, não fazemos mais do que aquilo que estava no programa eleitoral do PS. MAIS, é dar sequência a prioridades definidas pelo Governo socialista para o País, que têm expressão em qualquer nível da administração.
Depois, se o eleitorado sabe distinguir os pastores das ovelhas, também saberá distinguir os rebanhos.
Regra geral nestes casos, a memória costuma ser curta e o voto é implacável. Não há pastores, nem ovelhas, nem rebanhos que resistam.
Em política, as divergências e as diferenças são para ser assumidas e realçadas, sempre com responsabilidade. Senão, naão seria preciso haver partidos políticos a concorrer às autarquias. Juntavam-se alguns fregueses, os mais capazes, debitavam algumas ideias, e pronto...tinhamos executivo e programa para a freguesia.
Relembro o que foi escrito no FCO em 14/10, após os resultados de Stº Condestável :
"....o PS não se deverá endividar com uma gestão que não é a sua, mas deve assegurar com responsabilidade o normal funcionamento das instituições e da convivência democrática.
Todos faremos uma profunda reflexão dos acontecimentos eleitorais.
Mas há massa crítica para continuar a pensar políticas locais de qualidade e exercer com dignidade o direito de oposição."
Um abraço e votos de bom trabalho.
Agradeço os votos de bom trabalho!
E, não retiro uma vírgula do que escrevi no FCO em 14/10.
É só uma questão de competência ;)
De facto, caro Luís: "Se não soubesse de quem vem, até diria que revela alguma impreparação para assumir responsabilidades públicas".
Espero que não tenhas essa visão, do eles e do nós, quando se está a trabalhar para a população, independentemente da cor partidária.
Aliás, se me permites, cito-te e espero que isso seja aplicado aos mais diversos níveis políticos, intra-muros-partidários inclusive: "as divergências e as diferenças são para ser assumidas e realçadas, sempre com responsabilidade". Vê-se por aí muito rebanho. Nem se assume diferença, quanto mais divergência.
Bom trabalho Pedro. Em prol de Santo Condestável e, naturalmente, de Lisboa.
Fiquei surpreendida!
Então o PS pensa que os seus autarcas não devem trabalhar, quando não estão em exectutivos maioritários, para que o seu trabalho não seja confundido como sendo de outros partidos?
Onde isto já chegou!!!
Cara anónima : não é nada disso. Para que fique esclarecida, a ideia seria a de que os autarcas do PS trabalhariam e, no fim do mandato, ser´s o PSD a vir colher os louros. Os eleitores, regra geral, votam num presidente e num programa proposto por um Partido.
Percebo a anónima. Há que acabar com o este puro caciquismo. Como refere Cegonhix, o interesse público é o relevante. Afinal, o interesse partidário está-lhe subjacente. Até porque os partidos, em si, são instrumentais, precisamente, do interesse público... se não fosse isso, não serviam para nada e fechava-se a loja.
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