Enquanto a novela na CML continua, num rumo errático e irresponsável, socialistas são o futuro da cidade e já lideram em sondagens.
Segundo o Correio da Manhã, de 3 de Maio, na única sondagem disponível até ao momento:
«A Câmara de Lisboa vai a votos e o PS parte na frente, revelam dos dados da sondagem CM/Aximage, que inquiriu eleitores residentes na capital. No entanto, a escolha do cabeça de lista vai ser decisiva para a definição do sentido de voto de muitos eleitores.
16,3 por cento dos inquiridos diz que só decide o partido em que vota depois de conhecer os candidatos, enquanto 40,1% já decidiu em que partido vai colocar a cruz. E nos que já optaram, o PS tem uma clara vantagem: 47,1% contra 23,5% do PSD, 11,8% da CDU e 8,2% do Bloco. O CDS surge em quinto lugar com 4,3%.
No entanto, a maior parte dos eleitores preferia que houvesse um acto eleitoral antecipado só no caso de Carmona ser acusado nos processos em que está envolvido. 58,6% diz que era melhor esperar por uma eventual acusação e, entre o eleitorado do PSD, esta opinião é maioritária, (79,3%), o que significa que a decisão de Marques Mendes contraria a opinião dominante dos seus eleitores. Curiosamente, só os que votam no Bloco de Esquerda defendiam maioritariamente a realização antecipada das eleições.
No PSD, o principal adversário de Mendes, Luís Filipe Menezes, já desafiou o presidente para liderar a lista laranja em Lisboa, mas o eleitorado da capital não valoriza muito o actual líder do PSD.
Só 19,9% indica que o actual presidente do PSD seria um bom candidato à câmara. E entre os eleitores do PSD só 25,7% aprova esta escolha.
Quanto ao PS, tem dois candidatos bem colocados nas sondagens. O ex-presidente da câmara, João Soares, é considerado um bom candidato por 42,7% dos lisboetas, o que significa que o actual vereador de Sintra é popular na capital, de onde foi afastado nas eleições de 2001 por Santana Lopes, que aproveitou o desgaste da governação socialista de António Guterres, que por causa dessa derrota abandonou o Governo.
Ferro Rodrigues, ex-secretário-geral socialista, também tem um importante capital de prestígio em Lisboa com 38,1% dos eleitores a considerá-lo um bom candidato.(...)»
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
sábado, maio 05, 2007
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