António Costa tem razão: «Precisamos de condições de governabilidade nos próximos dois anos.»
E isso passa por passar a existir na Câmara uma maioria clara e inequívoca. Senão reparem, com quem partilhar responsabilidades?
O PCP, mesmo com dois vereadores, pode não ser suficiente. O BE com Sá Fernandes não é construtivo, desempenhou o seu papel de denuncia mas, é uma força com quem se possa contar?
O PSD geriu, mal, Lisboa nos últimos 6 anos... sem renovação das suas listas não é, por certo, quem possa fazer parte da solução, apesar de ter responsabilidades naturais através da Assembleia Municipal.
O independentes de há 2 ou 3 semanas, por definição, não representam um grupo político permanente no tempo, logo como os vereadores eleitos por essas listas vão assumir responsabilidades? E vão ter disciplina entre si ou ter-se-à que conversar com cada uma das associações/lobbys ou grupos de origem? Além de que Carmona é o principal responsável pela situação a que chegámos...
Assim, a 15 de Julho, António Costa tem que ter uma maioria clara e inequívoca, sob pena de Lisboa arrastar-se numa telenovela por mais dois anos...
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
quinta-feira, junho 14, 2007
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