Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Cai a máscara.

No Público.pt de ontem, 29 de Janeiro:

«O Banco Comercial Português (BCP) anunciou hoje que celebrou contratos com o fundo de pensões do grupo e com o espanhol Santander para comprar 10,5 por cento do capital do BPI, ao preço da OPA.»
«A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pediu informações adicionais ao BCP e ao Santander sobre o contrato hoje anunciado relativo a uma transacção fora de bolsa de acções do BPI.
A concessão, dada pelo BCP ao Santander, de um direito de aquisição qualificado de activos do BPI, dos quais, caso tenho sucesso a OPA, seja obrigado a desfazer-se, levanta dúvidas ao regulador do mercado, disse à lusa fonte da CMVM.»


Afinal, há dias gritavam “aqui d’el rey” pela defesa da independência do BPI pela La Caixa, com a compra de 9%, blindados nos votos, agora assumem, com pompa e circunstancia o acordo com o Santander para a compra dos activos do BPI, no âmbito das “negociações” com a autoridade da concorrência. Então e os centros de decisão nacionais?

Não devia a Autoridade da Concorrência debruçar-se, também, sobre estes contratos?

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