Em resposta ao desafio do Carlos, então cá vai a lista das leituras cá de casa:
1 – Freakonomics – O Estranho Mundo da Economia, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner. Factos e números apresentados de uma forma simples e muito invulgar, afastando as respostas geralmente mais convencionais. O senso comum dos leitores é testado em questões simples mas fundamentais. Só fazendo as perguntas certas, se podem obter resultados bem sucedidos e apreender uma nova visão do mundo. Por exemplo, sabia que a legalização do aborto pode ter um impacto positivo na descida da criminalidade? E qual a relação entre os gangs que vendem droga e os restaurantes McDonalds?
2 - China e Índia- As Duas Grandes Potências Emergentes, de Federico Rampini.
Um testemunho inestimável das dimensões e variedade de um dos mais importantes acontecimentos dos últimos séculos, que procura simultaneamente projectar num futuro próximo as consequências globais de uma hipotética hegemonia sino-indiana.
3 – A Fórmula de Deus, de José Rodrigues dos Santos
Uma história de amor, uma intriga de traição, perseguição implacável, busca espiritual. Uma empolgante viagem às origens do tempo, à essência do universo e ao sentido da vida.
4 - Geração Blogue, de Giuseppe Granieri
Analisa os aspectos sociológicos e políticos dos blogues e a sua relação com a democracia, educação, e política e alerta para os novos problemas de info-exclusão que se colocam entre os participantes activos na blogosfera e os que não têm acesso a ela.
5 – O Mundo é Plano, de Thomas L. Friedman
O mundo é “plano” porque está quase intrinsecamente “ligado”: a eliminação de barreiras comerciais e políticas, o exponencial desenvolvimento tecnológico e a revolução digital torna possível fazer negócios instantaneamente com milhões de pessoas do outro lado do planeta. A Globalização 3.0, como descreve neste texto, não é feita pelas multinacionais ou grandes empresas norte americanas mas por indivíduos que tentam fazer a diferença.
6 - Confidencial - a década de Sampaio em Belém, de João Gabriel.
Parece que por fim, o objectivo é convidar mais uns amigos a dizer de sua justiça quanto a leituras, então, chamo à colação o meu amigo Luís Tito, ao meu amigo e camarada de secção, Luís Coelho, ao José Leitão, ao João Gomes, ao meu “colega de carteira” Paulo Silveira, ao Nuno Teixeira Lopes e ao meu grande amigo Frederico Alcântara de Melo.
Abjurar: do Lat. ab. + jurare, v. tr., renunciar formalmente a certos erros (crença religiosa ou política) em acto público; retratar-se, apostatar.
sexta-feira, julho 06, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Tal como no ano passado, faço férias durante o ano e não faço férias de Verão, pelo que não tenho 'leituras de Verão de 2oo7'. Neste momento ando com estes:
Arte Indo-Portuguesa, do Pedro Dias, pela Almedina, 2004. Continua a ser um dos nossos melhores especialistas [foi professor, por exemplo, de Dalila Rodrigues desde os 18 anos, na Faculdade de Coimbra, e orientou a sua tese de doutoramento] e esta obra é 'obrigatória' para quem gosta e/ou quem perceber alguma coisa de art indo-portuguesa, que para mim é no mobiliário aquilo que a bossa nova é na música: uma fusão da qual resulta algo melhor que o original e que parece ainda mais puro e elegante que os originais.
Rogue Trader, How I Brought Down Barings Bank and Shook the Financial World, Nick Leeson, 1997 [embora o lado mais sensacionalista da história eu dispense -- sobretudo detalhes como o casamento do escritor ou as bebedeiras de um dos amigos -- é muito útil para quem quer perceber o caso Barings, que ao lado do BCCI é a grande falência de sempre na banca de investimento, e também para compreender a história recente da banca de investimento e o funcionamento do mercado de derivados, neste caso a então SIMEX, hoje incorporada na Bolsa de Singapura] e a sua sociologia.
Ravi Tennekoon, The Law of International Finance, Lexis-Nexis, 1991 [continua a se um livro de referência sobre a regulação das grandes transacções financeiras -- especialmente emissões de obrigações Eurodólar e empréstimos por sindicatos bancários internacionais -- embora o autor, preguiçoso, não o actualize].
Decameron, de Boccacio, um clássico da literatura italiana [e que vai levar MUITO tempo a ler]
D. Pedro V e o seu reinado, de Júlio de Vilhena, U.Coimbra, 1921, 2 vols.+anexo [estou a acabar e vale a pena como história de Portugal na segunda metade do século XIX -- na verdade não é uma biografia -- com imensas citações documentais, sobretudo cartas e discursos de membros da câmara dos pares. É também óptimo para quem quer saber mais sobre grandes nomes das nossas ruas e da nossa história: Saldanha, Fontes, Aguiar, Palmella, Dq. de Ávila, Rodrigues Sampaio, D. Estefânia]...
Florence, de Edmund Gardner, J.M.Dent, 1902, sobre uma das cidades mais bonitas, imutáveis e confortáveis do mundo
E assim acontece.
Enviar um comentário